(Bogotá, 27 nov.)
A "cidade proibida" para a população feminina nos centros urbanos da América Latina começou a ser identificada pelas responsáveis de um projeto sobre a violência contra as mulheres e as políticas públicas na região, disseram nesta terça-feira, em Bogotá, fontes não-governamentais ligadas ao programa.
A arquiteta argentina Liliana Rainero, coordenadora da Rede Mulher e Habitat, criticou "um conceito restritivo do delito" na América Latina quando se fala de violência. Assim, nas políticas de segurança "não aparece a violência contra as mulheres", denunciou.
A especialista observou que a mulher assumiu o trabalho remunerado e as atividades públicas, aumentando a sua liberdade e mobilidade pela cidade. No entanto, o medo a impede de transitar por certos lugares e obriga a abandonar algumas atividades, com espaços perigosos que formam uma "cidade proibida".
Rosário (Argentina), Bogotá e Santiago do Chile centram a iniciativa, promovida pelo Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (Unifem), com o apoio da Agência Espanhola de Cooperação Internacional (Aeci), e iniciado em 2006.
Um relatório sobre violência de genero em Bogotá destacou que, de janeiro a julho deste ano, foram mais de 400 agressões sexuais a mulheres em espaços públicos. Os meios de transporte públicos foram cenário de 29 casos.
A mulher é a vítima de mais de 80% dos delitos sexuais em Bogotá, e mais de 90% das vítimas têm menos de 25 anos de idade, segundo o mesmo estudo, que cita os registros do Instituto Nacional de Medicina Legal.
A arquiteta argentina Liliana Rainero, coordenadora da Rede Mulher e Habitat, criticou "um conceito restritivo do delito" na América Latina quando se fala de violência. Assim, nas políticas de segurança "não aparece a violência contra as mulheres", denunciou.
A especialista observou que a mulher assumiu o trabalho remunerado e as atividades públicas, aumentando a sua liberdade e mobilidade pela cidade. No entanto, o medo a impede de transitar por certos lugares e obriga a abandonar algumas atividades, com espaços perigosos que formam uma "cidade proibida".
Rosário (Argentina), Bogotá e Santiago do Chile centram a iniciativa, promovida pelo Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (Unifem), com o apoio da Agência Espanhola de Cooperação Internacional (Aeci), e iniciado em 2006.
Um relatório sobre violência de genero em Bogotá destacou que, de janeiro a julho deste ano, foram mais de 400 agressões sexuais a mulheres em espaços públicos. Os meios de transporte públicos foram cenário de 29 casos.
A mulher é a vítima de mais de 80% dos delitos sexuais em Bogotá, e mais de 90% das vítimas têm menos de 25 anos de idade, segundo o mesmo estudo, que cita os registros do Instituto Nacional de Medicina Legal.
Reportagem por: EFE.
Editorial:
A violência contra mulher é uma das mais praticadas por homens violentos e preconceituosos. Em Bogotá essa prática é tão grande que quando a população feminina resolveu assumir o trabalho remunerado e as atividades públicas as agressões aumentaram muito.
Nesta "cidade proibida" a mulher é vítima de mais da metade dos delitos sexuais e quase 100% dessas vítimas tem menos de 25 anos de idade, o que é um absurdo e não pode existir mais.
A população deve exigir do governo leis firmes e eficazes. Uma vez violentada, talvez uma mulher nunca mais volte a ser a mesma de antes, sua vida estará recheada de medo e vergonha, sem amor próprio. A liberdade é um bem que necessita de condições essenciais para que cresça, pois ninguém vive sozinho. A felicidade de uma pessoa está em amar e ser amada. Devemos cultivar a vida, denunciando todos os tipos de agressões sofridas.
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