segunda-feira, 20 de outubro de 2008

"Polícia procura assassinos que esfaquearam homem."


A Polícia ainda não tem pistas dos dois homens que mataram na manhã de ontem o jovem Rodrigo Alves Galeano, 21. Ele foi morto com seis golpes de faca: quatro no peito, um nas costas e um na cabeça, onde ficou enfiada a arma usada no crime. O assassinato aconteceu por volta das 6h30 da manhã, na área de circulação entre os blocos da quadra 5 B, no Residencial Paiguás, em Cuiabá. Segundo informações de moradores, os dois criminosos deixaram o local em uma motocicleta. Um deles segurou a vítima e outro efetuou os golpes. Investigadores da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), começaram as diligências logo após o assassinato, mas até o final da tarde não haviam localizado os suspeitos.
Testemunhas teriam dito que vítima e assassinos teriam sido vistos juntos, em um bar localizado nas imediações. Rodrigo não mora no residencial, mas estava há alguns dias na casa de familiares. Uma irmã dele, que reside no local e está grávida entrou em desespero, ao encontrar o irmão morto, ainda com a arma do crime na cabeça. Segundo o delegado adjunto da DHPP, Antônio Esperandio, a partir de hoje familiares e outras testemunhas serão ouvidas e poderão apontar quais seriam as motivações do crime. Ontem, a polícia ainda não tinha informações se a vítima tinha ou não passagens criminais. Este foi o 25º assassinato registrado este mês na Grande Cuiabá. São 11 crimes em Várzea Grande e 14 na Capital. A grande maioria dos assassinatos, cerca de 80%, resultam do acerto de contas pelo tráfico, apontam as estatísticas da DHPP.
À meia noite de sábado, o ex-presidiário Thiago da Costa, 20, foi executado com um tiro na cabeça, quando caminhava por uma das ruas do bairro Santa Laura, na região do Coxipó. O crime aconteceu em um momento de chuva intensa, que não intimidou o assassino que se aproximou da vítima, fez o disparo e desapareceu por uma das ruas do bairro.


Reportagem por: Silvana Ribas (Da Redação)

Editorial:

Muitos crimes se sucedem hoje em dia como vingança, acerto de contas e geralmente por motivos banais e que desestruram a família a partir do momento que se entra para a vida do crime ou para o mundo das drogas, são caminhos que não tem volta.Em Cuiabá, cidade influente, o número de assassinatos por acertos de conta são cada vez maiores, e geralmente esses não servem de exemplo para nada, só rendem sofrimentos e o desencadeamento de novos crimes. A vingança não leva nada e já é hora da população aprender que não é por esse caminho que as coisas irão se resolver.

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