domingo, 12 de outubro de 2008

Mais terror no subúrbio do Rio de Janeiro


Um novo confronto entre bandidos e PMs deixou seis pessoas feridas por balas perdidas hoje, no Rio de Janeiro. Foi durante uma operação da polícia para tentar prender os criminosos que executaram dois PMs ontem à noite.
Os tiros eram ouvidos no Getúlio Vargas, uma das maiores emergências do subúrbio da cidade, para onde foram levadas seis pessoas feridas por balas perdidas durante troca de tiros entre bandidos e PMs.
Entre elas, Moisés Matos, de 82 anos, baleado no braço e nas costas; Áurea da cruz, de 65 anos, atingida por dois tiros na barriga, quando estava dentro de um ônibus; e Valquíria da Costa, com dois tiros no ombro e um no braço.
Um homem, que segundo a polícia seria traficante, morreu. Os bandidos chegaram a lançar granadas num carro blindado da PM.
A operação na favela Vila Cruzeiro foi deflagrada depois de mais um ataque de traficantes a policiais do Rio. Dois PMs que faziam o patrulhamento numa rua do subúrbio foram surpreendidos e metralhados pelos bandidos.
O crime foi no mesma rua onde o menino João Hélio, de seis anos, foi arrastado por ladrões que levaram o carro da família. Depois de matar os policiais, os criminosos voltaram para roubar um fuzil e duas pistolas.
Os corpos dos soldados Marco Antonio Ribeiro, de 34 anos, e quatro filhos, e Marcos André Lopes, de 32 anos, e casado há apenas cinco meses, foram enterrados lado a lado, sob grande comoção, eles receberam honras militares.
“Infelizmente, nós estamos vivendo no Rio de Janeiro uma guerra. Nós vamos ganhar essa guerra”, declarou o governador do Rio, Sérgio Cabral.


Editorial:
A violência no Brasil está sem controle. A cada dia que passa milhares de pessoas são vítimas dessa falta de disciplina, educação e oportunidades.
No Rio de Janeiro, o indíce da violência urbana é um dos maiores do país, a criminalidade só vem aumentando e a polícia acredita que se deve combater o crime com as mesmas armas dos bandidos, o que só causa prejuízos para a população que sofre muitas vezes, sem ter nenhuma culpa.

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